sábado, 12 de maio de 2012

Das menores coisas


*que se tornam únicas*

Quer um segredo? Eu sabia que era amor desde aquele primeiro dia. Cada parte minha que se encaixava em você naquele instante só queria ficar ali. Permanecer.
O coração da gente reconhece quando fica vulnerável. Tanto reconhece que tem medo e finge nem saber...mas sabe. Sente. Eu sabia desde aquele dia. Tanto sabia que achei melhor fingir que não, dizer que não. Mas previa.
E senti medo por diversas vezes. Medo de dizer sim. Medo de parecer superficial. Medo de me entregar. Mas quem disse que o sol, algum dia, precisou de permissão pra brilhar? 
Você nunca pediu pra morar em mim...eu também nunca disse que deixaria, caso você pedisse. De repente, você não só habitava, como tinha a chave mestra..e o que eu pude fazer?! 
Ser tua hóspede dentro de mim mesma. Assistir você encher minha vida, meus dias, minhas horas com esse sorriso de "que importa todo o resto se a gente tem um ao outro?"...
Poder brigar, argumentar, indagar e contradizer você até ver aquela ruguinha de tensão aparecer no seu rosto e imediatamente desaparecer quando fica tudo bem.
Poder ligar a qualquer momento e mesmo assim me surpreender com uma mensagem, um alô fora de hora.
É me esquecer em teu abraço.
É fotografar em meu pensamento todos os gestos e olhares pra depois, quando não juntos, te sentir por perto.
É planejar meio mundo de coisas malucas e, sinceramente, acreditar que vamos realizar todas elas.
É dar valor a cada minuto ao seu lado, nem que seja aquele trajeto casa-trabalho-casa de todo santo dia.
É viver junto.
Não viver no sentido estrito da palavra. Mas na amplidão. Daquele jeito que arde, que queima, que corrói se saudade, que fere se capaz. 
Eu não disse que você podia morar em mim. Eu deixei ficar subentendido.



Ps.: De tudo que eu preciso te falar. Todos os dias.
Ps².: 8 meses. Amor.