segunda-feira, 11 de abril de 2011

*Do querer*

*Des-coberta*

Tateia. Procura no escuro do claro qualquer coisa que me defina em tuas mãos. Que eu te caço, te laço, te amasso, te faço em pedaço. Aço.

Enxerga. Me lança aqueles olhares de fúria e gozo, retraídos por um tempo que não te pertence. Que eu mando parar o relógio, a cena, o 'time', seja lá o que diga não pra tanto sim.

Queira. Aconteça em minhas curvas, derrapa em minha boca e te estende em meu calor. Que eu te queimo com esse ímpeto que tanto assusta a mim e ao meu ego [auto]suficiente.

Uma, duas, três vezes...

Eu chamando seu nome baixinho pras paredes nao ouvirem

Razão de tanto desatino

Orquestra muda dentro de mim.


Ps.: Um dia ela me falou de saudades. É assim que se sente?