quinta-feira, 4 de novembro de 2010

*Do poeta*

- Fala, Chico! Fala tuas verdades e me economiza as palavras vãs. Prefiro calar e te ouvir. Ando merecendo sentir.

*Do que ficou...*

*...e mudou em si mesmo*
Por saber-se amor permaneceu ali. Impávido.
Diriam os mais fortes que ele ficou pra ser digno. De teimosia, até! Não quisera dar o braço a torcer.
Diriam os mais fracos que não se foi por temer ser esquecido. Por não ter onde se agarrar quando a solidão o devastasse.
Diriam os inteligentes que ficou pra experimentar uma nova fase.
Diriam os ignorantes que ficou pra repetir os mesmos erros.
Eu, mero mortal amante, acho que ficou pra ser entregue.
A outro alguém, de outra forma, com outra cor.
Sem medo, sem culpa.
Sem nunca deixar de ser amor.
Ps.: Mais que a longevidade do "pra sempre", prometo-te a certeza do agora. Espero que te baste.
Ps².: "Futuros amantes quiçá se amarão sem saber, com o amor que um dia deixei pra você."